A Cable Plays, Chris Surgue, US and Damian Stewart, NZ/PT


‘A Cable Plays’ é uma performance audiovisual onde dois jogadores aparentam estar envolvidos num estranho jogo ou ritual. Enquanto vão alternadamente fixando bocados de fio através da sua misteriosa plataforma de jogo, um vídeo ampliado do seu campo de acção revela a emergência de um mundo que nasce de padrões.

O trabalho inspira-se nas regras ocultas entre pessoas, nas inerentes estratégias matemáticas dos jogos, e nos padrões e comportamentos que surgem de simples regras. Nesta narrativa performática, as regras são inventadas através da influência dos performers nos resultados sonoros e visuais. A peça tem origem em simples formas abstractas que relembram células. Estas desenvolvem-se em estruturas e formas mais complexas de feedback. A emergente complexidade dos componentes áudio visuais tem o seu clímax no momento em que os jogadores decidem destruir a sua criação e abandonar o universo místico que criaram na ruína.

Data/Hora: 20.06/21.30
Local: Estúdio Bomba Suicida, Rua dos Caetanos, 26 [Bairro Alto]

Credits

Chris Sugrue & Damian Stewart

Bio Abreviada

Chris Sugrue é uma artista, designer e programadora a viver em Nova Iorque.

A sua formação na Parsons School of Design levou-a a trabalhar com print, web e design interactivo. Tem estado envolvida numa série de projectos educacionais com o Cooper-Hewitt National Design Museum. As investigações de Sugrue sobre arte e tecnologia levaram-na a criar projectos de media art pouco usuais, entre eles, visualização de dados, telemóveis e vídeo tracking. Trabalhou e fez residências no Ars Electronica FutureLab, Áustria e Eyebeam, Nova Iorque. Recebeu o Share Prize 2008.

Damian Stewart, aka Frey, é um músico semi-nómada, artista sonoro, que desenvolve instalações new media, e é um talentoso e multi-linguístico engenheiro de software. Original da Nova Zelândia, Damian vive actualmente na Europa. Trabalha sempre que possível em colaborações, explorando a criação de novos sentidos de espaço através de performances musicais e instalações de som e luz, utilizando software open source, som, sensores, electrónica DIY, e tecnologia analógica e digital, de modo a criar experiências diversas e imersivas. Actuou internacionalmente ao lado de artistas como Biosphere ou Deadbeat; fez residência artística com o colectivo Modulate no Reino Unido, e em Portugal a residência caseira de André Gonçalves, tendo colaborado em projectos na Nova Zelândia, Espanha, Portugal, Reino Unido e Holanda. Damian é membro do N.I.P. collective - New Interfaces for Performance e baseia grande parte do seu trabalho na investigação da performance no seu sentido lato.

Nos últimos anos, Chris and Damian, têm vindo a colaborar desenvolvendo projectos no âmbito dos mixed media.