‘Tape Loop’, prolonga a exploração de André Gonçalves no campo da produção visual analógica responsiva, que tem o seu início em inputs digitais.
‘Tape Loop’ continua essa exploração reinventando usos para produtos tecnológicos considerados obsoletos, controlando digitalmente processos mecânicos enquanto cria instalações mecanizadas. Tendo por motivo inspiracional os grandes gravadores de fita dos anos 50, com ‘Tape Loop’ dá um passo em frente, desconstruindo e fazendo uso do mecanismo de funcionamento de um Vídeo expandindo-o por toda uma parede.
‘Tape Loop’ pretende reflectir não só sobre a tecnologia de que faz uso, ou como ela é usada, mas na sua forma final, pode ser visto como um retrato do ciclo de vida de um produto, do ciclo fechado do consumismo, como as tecnologias são ciclicamente introduzidas nas nossas vidas, como o novo se torna velho enquanto ao mesmo tempo caricatura de forma algo irónica a prática da arte novos media e a sua cultura.